top of page

REGIANE PEREIRA, BAIXINHA, BAIANA E METIDA A CARIOCA NAS REDE SOCIAIS

Ricardo Santos David

Universidade de São Paulo

Lattes: http://lattes.cnpq.br/8508122200950572

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5850-0057

E-mail: ricardosdavid@hotmail.com.br

DOI-Geral: http://dx.doi.org/10.47538/RA-2023.V2N1
DOI-Individual: http://dx.doi.org/10.47538/RA-2023.V2N1-26

 


RESUMO:

Este artigo tem como objetivo analisar o fenômeno da utilização de apelidos como “Baixinha” e “Metida” por mulheres nas redes sociais, buscando compreender como essas denominações são percebidas e vivenciadas. Para isso, serão exploradas abordagens da Medicina, Psicologia, Direitos Humanos, História e Estudos Sociais, a fim de contextualizar o tema e compreender o impacto desses apelidos na identidade feminina. Serão discutidos os aspectos relacionados à altura e ao preconceito, tanto na infância quanto na fase adulta. Além disso, serão investigadas as condições socioeconômicas enfrentadas pelas mulheres baianas, com ênfase nas regiões mais pobres e negligenciadas do estado. Serão apresentados estudos históricos e relatos de mulheres que vivem em áreas carentes, onde a fome e a falta de assistência governamental são uma realidade diária. Por fim, será explorado o fenômeno de mulheres se autodenominarem como “Metidas” nas redes sociais, buscando compreender as motivações por trás desse comportamento e seu impacto na construção da identidade feminina.


PALAVRAS-CHAVE:

Baixinha. Metida. Baiana.

BIOGRAFIA DO AUTOR:

Licenciatura em letras, habilitação e língua inglesa, letras redação e revisão de textos, bacharelado em linguística, licenciatura em pedagogia, pesquisa, psicologia da educação, sob os pressupostos dos seguintes temas, pedagogia crítica e ensino de línguas, ensino, com ênfase em formação e desenvolvimento profissional de professores, tecnologias educacionais, educação à distância, educação infantil, políticas públicas, educacionais, gestão educacional, indisciplina, Identidade, Língua Portuguesa, Cidadania, Direitos Humanos, temas transversais, aprofundamento da ontologia marxiana, na contribuição de Gramsci e de Luckács, Montessori, Piaget, Rudolf Steiner, contribuições para a educação contemporânea, Pedagogia Waldorf, estratégias de aprendizagem, educação inclusiva, avaliação escolar, multiletramentos, práticas educativas, ensino de ciências, neurociências e alfabetização, mestrado em linguística e educação, pesquisa, a teoria sociológica de Pierre Bourdieu, Ensino e Aprendizagem de Ciências Exatas, Experimentais, a linha investiga questões relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem de conteúdo das Ciências Exatas, Experimentais, fazendo uso das Novas Tecnologias que contribuam para a melhoria do ensino, especialmente de Matemática, Ciências, Física e Biologia na Educação Básica, Educação Física e Esporte, na ótica de Gardner e da teoria bioecológica, Leituras Bakhtinianas na Educação, Literatura de recepção infantil e juvenil, produção, circulação e consumo, a formação literária do professor, práticas de mediação da leitura literária, políticas públicas para o livro de literatura, políticas de currículo e teoria curricular, organização do trabalho escolar, gestão educacional e escolar, sistema educacional e a organização da educação brasileira, ducação de Jovens e Adultos EJA, Representações Sociais e Cognição de Relações e Práticas Pedagógicas na aprendizagem escolar, educação matemática anos iniciais, Educação e Inovação, Tecnologias e suas interlocuções com a Inclusão, diversidade e práticas docentes, busca analisar metodologias ativas, Tecnologias digitais. Assim como espaços educativos, gamificação e a aprendizagem, Projetos, inclusão digital, Ciência, Tecnologia e Educação, Estudos em Educação e Análise de Discurso de que derivam pesquisas que compreendem o discurso como objeto de análise e teorização desde a mobilização de noções e processos fundamentais, sujeito, língua, discurso, texto, enunciação, formulação e circulação de sentidos, heterogeneidade, interpretação, ideologia, contradição, formações discursivas e ideológicas, condições de produção, sustentada pela leitura de autores fundadores como Michel Pêcheux, Louis Althusser, Jean-Jacques Courtine, Jacques Lacan, Jacqueline Authier-Revuz, Paul Henry, formação de professores e psicanálise, escolarização de crianças com TEA Transtornos do Espectro Autista, dificuldades de aprendizagem, teoria da Polifonia de Ducrot para o Ensino da Leitura na educação básica, filiada à Teoria da Argumentação na Língua, de Oswald Ducrot e Marion Carel, e da correspondente etapa do modelo teórico metodológico para a descrição do sentido do discurso, para professores que atuam na educação básica, interação em sala de aula e no ambiente virtual, erro, correção e avaliação, aprendizagem colaborativa, crenças, estratégias comunicativas, portanto, a finalidade maior do estudo é contribuir com a qualificação do processo de desenvolvimento das habilidades de compreensão leitora dos alunos do referido nível de ensino, por meio da concepção polifônica do sentido do discurso, devidamente transposta para o universo escolar, Greimas e as Estratégias de Leitura propostas por Solé, Filosofia para Crianças, da educação na perspectiva nietzschiana com ênfase em formação de professores. Como temas inserem-se, Filosofia como modo de vida, perspectivismo, transvaloração de valores, cultivo de si e singularidade, crítica à moral e educação, formação de espíritos livres.

REFERÊNCIAS

BAUMANN, G. Identity Construction on Facebook: Digital Empowerment in Anchored Relationships. Revista Elsevier, n.20, volume 24 Springer, Outubro, 2016. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0747563208000204, Acessado em: Setembro, 2008


BHABHA, H. K. The location of culture. Routledge, 1994. 440 páginas, Dissertação Mestrado, Harvard, 2004, Disponível em: https://www.routledge.com/The-Location-of-Culture/Bhabha/p/book/9780415336390 Acessado em: Setembro, 2004.


BOURDIEU, P. Distinction: A social critique of the judgement of taste. Harvard University Press, 1984.


BOYD, D. Why Youth (Heart) Social Network Sites: The Role of Networked Publics in Teenage Social Life. In: BUCKINGHAM, D. (Ed.). Youth, Identity, and Digital Media. The MIT Press, California, n.30, 2008, p. 119-142. Disponível em: file:///C:/Users/Ricardo/Downloads/WhyYouthHeart.pdf, Acessado em: Janeiro, 2008.


BUTLER, J. Gender trouble: Feminism and the subversion of identity. Routledge, 1990.


CASADO, R. Redes sociais: exposição e representação da identidade no ciberespaço. Revista Razón y Palabra, v. 20, n. 03, p. 456-469, 2016. Disponível em: https://ib.rc.unesp.br/Home/Pos-Graduacao44/secaotecnicadepos46/biologiacelularemolecular2531/texto-01.pdf, Acessado em: Julho, 2014.


CASTELLS, M. The Rise of the Network Society, The Information Age: Economy, Society and Culture Vol. I. Blackwell, 2000.


CASTRO, V. M. R. et al. Social inequalities in the access to water supply and sanitation services in Salvador, Brazil. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 17, n. 02, p. 424, 2020.


CRENSHAW, K. Demarginalizing the Intersection of Race and Sex: A Black Feminist Critique of Antidiscrimination Doctrine, Feminist Theory and Antiracist Politics. University of Chicago Legal Forum, v. 1989, n. 01, p. 139-167, 1989. Disponível em: https://chicagounbound.uchicago.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1052&context=uclf, Acessado em: 1989.


DAVIS, M. et al. The Role of Height in the Perceived Competence, Dominance, and Attractiveness of Men and Women. Personality and Social Psychology Bulletin, v. 45, n. 01, p. 117-129, 2019. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1368430212437211, Acessado em: Novembro, 2013.


FEHRINGER, B.; THIEL, F. Stature and Stigma: The Biopolitics of Shortness in Post-WWII America. Critical Sociology, v. 44, n. 07-08, p. 1161-1180, 2018.

FRITH, S. Performing rites: On the value of popular music. Harvard University Press, 1996.


GOFFMAN, E. The presentation of self in everyday life. Anchor Books, 1959.


HALL, S. Introduction: Who needs identity? In: HALL, S.; DU GAY, P. (Eds.). Questions of cultural identity. Sage Publications, 1996, p. 01-17.


HERSOVITS, M. J. The Myth of the Negro Past. Harper & Brothers, 1941.


JENKINS, H. Convergence culture: Where old and new media collide. New York University Press, 2006.


JOINSON, A. N. Looking at, looking up or keeping up with people?: Motives and use of Facebook. In: Proceedings of the SIGCHI Conference on Human Factors in Computing Systems. ACM, 2008, p. 1027-1036.


LEFEBVRE, H. The production of space. Tradução de Donald Nicholson-Smith. Oxford, UK; Cambridge, USA: Blackwell, 1991.


MARWICK, A. Status Update: Celebrity, Publicity, and Branding in the Social Media Age. Yale University Press, 2013.


MEADOWS, S. O.; FORSTE, R. Height, body size, and socioeconomic outcomes in the Indonesian Family Life Survey. Economics and Human Biology, v. 31, p. 42-58, 2018.


MINTZ, S.; PRICE, R. The Birth of African-American Culture: An Anthropological Perspective. Beacon Press, 1992.


OLIVEIRA, J. S. et al. Assessment of water availability in rural areas of the semiarid region of Bahia, Brazil. Ciência Rural, v. 47, n. 10, e20161018, 2017.


PAPACHARISSI, Z. Affective publics and structures of storytelling: Sentiment, events and mediality. Information, Communication & Society, v. 19, n. 03, p. 307-324, 2016. RECUERO, R. Redes sociais: estrutura, linguagem e emoção. Sulina, 2018. Disponível em: https://ibralc.com.br/emocoes-uso-redes-sociais, Acessado em: 2017.


SANTOS, B. D. S. Pobreza, racismo e desigualdades sociais na Bahia. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 23, n. 01, p. 40-53, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/34839/1/Tese_Claudia_Monteiro_Fernandes_2021.pdf, Acessado em: 2021.

Revista Amplamente 2023.1.png

COMO CITAR:

DAVID, R. S. Regiane Pereira, baixinha, baiana e metida a carioca nas rede sociais. Revista Eletrônica Amplamente, Natal/RN, v. 2, n. 1, p. 360-373, jan./mar. 2023.

Publicado: 25/03/2023

LICENÇA:

 

Licença CC-BY-NC-ND

Todo o conteúdo desta Revista eletrônica está licenciado sob uma Licença de atribuição Creative Commons. Atribuição-NãoComercial-
SemDerivações 4.0 Internacional.

Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.

NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.

SemDerivações — Se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.

bottom of page