MARCUSE: GLOBALIZAÇÃO, TECNOLOGIA E CONTROLE
Ivone Ferreira da Fonseca Machado
Pontifícia Universidade Católica
Lattes: http://lattes.cnpq.br/7012177009529437
E-mail: ivoneffm@yahoo.com.br
Leonel Piovezana
Faculdade de Inhumas
Lattes: http://lattes.cnpq.br/9950179591760828
E-mail: patriciapsc@gmail.com
Joaquim Cirilo júnior
Universidade Estadual de Goiás
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2881634245454048
E-mail: joaquim.cirilo.jr@gmail.com
DOI-Geral: http://dx.doi.org/10.47538/RA-2023.V2N1
DOI-Individual: http://dx.doi.org/10.47538/RA-2023.V2N1-14
RESUMO:
Este artigo, baseado em Marcuse, critica a globalização atual e seu movimento em direção aos chamados modelos consensuais de valor de mercado, o ser humano unidimensional. Essa ideia, que se supõe única, não apenas dita condições concretas e subjetivas para todos, mas se apresenta sobretudo como uma rede hegemônica, e através do sistema social que a reproduz, é determinada pelo Estado. Numa altura em que estes valores coincidem quase na perfeição, este artigo pondera a possível quebra deste modelo. Ao longo do artigo, será mostrado que por trás do discurso da liberdade, a nova sociedade tecnoindustrial impõe certas formas de controle sobre o indivíduo, levando à formação de um sistema social unidimensional além da crítica. Na visão de Marcuse, o propósito do modo de vida industrial não é liberar o indivíduo do trabalho alienado, dando-lhe assim tempo livre para desenvolver seu potencial, mas unir o homem e a natureza em nome do capital.
PALAVRAS-CHAVE:
Marcuse. Capitalismo. Globalização. Tecnologia. Controle.
BIOGRAFIA DO AUTOR:
Ivone Ferreira da Fonseca Machado
Possui graduação em História pela Universidade Católica de Goiás (2004). Atualmente é professor P IV- Secretaria de Estado da Educação-Goiás, modulada e atuante na função de professor regente no CEPI Barão do Rio Branco Palmeiras de Goiás. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO e TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO.
Patrícia Pereira da Silva Cirilo
Graduada em Tecnologia em Processamento de Dados (1993) pelo Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo, Graduada em Direito (1997) pela Universidade Católica de Goiás, Graduada em Curso Emergencial de Formação Pedagógica para Docentes Bacharéis - Habilitação em Matemática (2001) pela Universidade Estadual de Goiás. Pós-graduada em Língua Portuguesa (2001) pela Universidade Salgado de Oliveira, Pós-graduada em Literatura Brasileira (2002) pela Universidade Salgado de Oliveira. Especializada em Educação Inclusiva e Especial (2015) pela Faculdade CGESP. Atualmente, é professora da disciplina de Matemática, ensino fundamental e ensino médio, na Rede Estadual de Educação do Estado de Goiás. Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação pela PPGE/FACMAIS.
Joaquim Cirilo júnior
Possui graduação em Pedagogia pela Faculdades Integradas de Ariquemes(2018), graduação em Matemática pela Universidade Estadual de Goiás(2004) e especialização em Pós-Graduação em Educação Inclusiva e Especial pela FBCBrasil - Faculdade Brasil Central(2015). Atualmente é PROFESSOR IV do COLÉGIO ESTADUAL TANCREDO DE ALMEIDA NEVES. Tem experiência na área de Matemática.
REFERÊNCIAS
ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos de Estado. Tradução de Walter José Evangelista e Maria Laura Viveiros de Castro. Rio de Janeiro: Graal, 1980.
BACON, Francis. Novum Organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza e Nova Atlântida. Trad. José Aluysio Reis de Andrade. São Paulo: Nova Cultural, 1997.
BAREMBLITT, G. F. Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e prática. Copydesk: Renato Rosário Carvalho. Revisão: Maria Thereza Duarte, João Henrique de Assis Machado, Cristina Possidente, Antonio dos Prazeres. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 1992.
LAPASSADE, G. Grupos, organizações e instituições. Tradução de Henrique Augusto de Araújo Mesquita. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.
MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional. Tradução de Giasone Rebuá. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
MARCUSE, H. Algumas implicações sociais da tecnologia moderna. In: MARCUSE, H. Tecnologia, guerra e fascismo. Trad. Maria Cristina Vidal Borba. São Paulo: Unesp, 1999. p. 71-104.
MARCUSE, H. Tecnologia, Guerra e Fascismo. Tradução de Maria Cristina Vidal Borba. São Paulo: UNESP, 1999b.
MARCUSE, H. A noção do progresso à luz da psicanálise. In: MARCUSE, H. Cultura e psicanálise. Tradução de Wolfgang Leo Maar, Isabel Loureiro e Robespierre de Oliveira. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
COMO CITAR:
MACHADO, I. F. F.; CIRILO, P. P. S.; CIRILO JÚNIOR, J. Marcuse: globalização, tecnologia e controle. Revista Eletrônica Amplamente, Natal/RN, v. 2, n. 1, p. 156-170, jan./mar. 2023.
Publicado: 11/03/2023
LICENÇA:
Licença CC-BY-NC-ND
Todo o conteúdo desta Revista eletrônica está licenciado sob uma Licença de atribuição Creative Commons. Atribuição-NãoComercial-
SemDerivações 4.0 Internacional.
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
SemDerivações — Se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.