Eloyse Valéria da Silva

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Lattes: http://lattes.cnpq.br/7867433666114952

E-mail: eloysesilva310@gmail.com

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DOI-Geral: http://dx.doi.org/10.47538/RA-2023.V2N1
DOI-Individual: http://dx.doi.org/10.47538/RA-2023.V2N1-05

RESUMO:

A Residência Multiprofissional em Saúde (RMS) se constitui como uma modalidade de pós-graduação lato sensu a partir da formação em serviço de profissionais da área de saúde, porém vem adquirindo outras características diante do contexto de precarização do Sistema Único de Saúde (SUS) e da política de saúde. Este artigo discute sobre o processo de Residência Multiprofissional em Saúde buscando evidenciar as características que está assume diante no contexto de ajustes neoliberais e suas implicações na política, serviços e ações de saúde, refletindo ainda sobre aspectos do trabalho coletivo. Trata-se de uma reflexão teórica alinhada à perspectiva crítico-dialética. Compreende-se que embora a residência em saúde consista em sintonizar a formação e trabalho, as exigências postas pela mercantilização da saúde e as ofensivas neoliberais acabam reduzindo os espaços voltados para a formação e intensificam os momentos destinados ao trabalho. Sendo assim, no contexto macroestrutural de contrarreformas estatais e do sucateamento da política de saúde, ela adquire características inerentes ao trabalho precarizado e se configura como um recurso essencial à falta de recursos humanos nas instituições e serviços de saúde.

PALAVRAS-CHAVE:

Residência multiprofissional. Trabalho em saúde. Precarização.

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BIOGRAFIA DO AUTOR:

Eloyse Valéria da Silva

Graduada em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Assistente Social vinculada a Residência Multiprofissional em Saúde com ênfase em Terapia Intensiva Adulto no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL).

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REFERÊNCIAS

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